“Efeitos colaterais“ da Pratica Médica em seus Profissionais...

ago 5, 2012 by

Em nosso dia a dia, tornou-se comum ouvirmos a expressão “estresse” para explicar situações, sintomas e, não raro, alguns sentimentos que não nos agradam. E nas últimas décadas do século XX, a cultura popular impôs a disseminação do diagnóstico Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), como ultra-abrangente. Com o tempo, estresse e trauma, foram assimilados pelo imaginário popular, e traduzidos, respectivamente, como: reação emocional exaltada que caracteriza convivência cotidiana e enfrentamento de situações desagradáveis; e vivências provocadas por alguma situação violeta, identificada como traumática O conceito errôneo relacionado à situação traumática, ainda se desdobrou em novo erro relacionado às outras patologias que se “desenvolvem“, simultaneamente, ao TEPT. E sabendo que o diagnóstico de TEPT é admitido baseado na classificação da observação de sintomas e não na compreensão de sua origem emocional, torna-se fácil compreender porque...

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Psicologia em tempos de tragédia....

jul 2, 2011 by

Artigo publicado na Revista Mente e Cérebro, ed. 221 – junho de 2011.   Erane Paladino e José T. Thomé Pessoas de diferentes cantos do mundo têm assistido, abaladas, às imagens dos efeitos de catástrofes e desastres ocorridos nos últimos anos. Nestes novos tempos de aceleração dos processos de comunicação entre os povos, o mundo globalizado parece menor. O crescimento desordenado da população em várias regiões do planeta tem colaborado de forma decisiva para a ocorrência de tragédias – e para tanto sofrimento. Não à toa, as cenas apresentadas chegam a provocar no público a sensação de estar diante de um espetáculo surrealista. O nível de devastação é tão intenso que se torna quase impossível de ser reconhecido como parte da realidade. Não só enchentes e desabamentos – como os que ocorrem no Brasil...

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A economia mundial começa a descobrir os Fatores Humanos....

fev 13, 2011 by

Artigo publicado em fevereiro de 2011.   José T. Thome Nos últimos dias, dois textos publicados em jornais de grande circulação chamaram a minha atenção. No dia 19, o articulista Sérgio Telles, do Estadão,  veiculou “O divã e a bolha financeira”, em que comenta a “Proposta para Desenvolver uma Finança Emocional”, do Prof. David Tuckett. Pesquisa selecionada para receber bolsa através do Instituto para o Novo Pensamento Econômico (Inet, em inglês), de Nova York. E no último domingo, um dos editoriais da Folha, intitulado “Livres para abusar”. Em que sem entrar explicitamente no campo da psicanálise, o jornal abordou justamente a impossibilidade de haver desconhecimento, por parte dos bancos e fundos de investimento, ou seja, das pessoas que neles trabalham, sobre a incompatibilidade entre dividendos oferecidos e alternativas de investimentos, nas movimentações bilionárias realizadas por...

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